domingo, 27 de abril de 2014

Teste sua criatividade como autor

Teste sua criatividade como autor




Gostaria de me desculpar a todos que participaram com seus textos pela demora na publicação da continuidade da obra, é que não contava em receber tantos e-mails e não tive tempo de analisar todos. Obrigado pela participação e prometo que em breve será publicado o texto escolhido.

Andanças

Descobri que a vida é apenas o início de uma longa caminhada. Todas as nossas experiencias são necessárias para que possamos compreender o quanto somos insignificantes enquanto insistirmos em caminhar sozinhos; que toda a beleza da vida não tem cor se não tivermos com quem compartilhar. O palhaço que vive em nós se torna triste e o circo desaba. A criança da nossa alma se torna tão adulto quanto nós e começamos a perecer. O calor do sol se torna gélido e o coração não aquece mais a paixão que nos faz brilhar aos olhos de quem já não nos acompanha mais. Perdemos a direção como um passageiro no ônibus de um lugar só, sem chofer, que trafega pelo deserto à deriva, nem expectadores, fogos, festas ou qualquer outro alguém a nossa espera no ponto final dessa jornada. Não existe apenas eu e sim nós. Todos somos um e um é parte de todos. O meu sonho é apenas um pequeno momento da noite do qual não consigo me lembrar quando acordo, porém, o sonho de todos nós é conquista real, a qual não se desintegra pelo caminho.     

domingo, 20 de abril de 2014

SENTIDOS



Hoje é um daqueles dias em que gostaria de deixar a vida acontecer simplesmente, sem compromisso, responsabilidades ou qualquer outro fator que possa vir a influenciar meus passos e decisões para o momento seguinte. Apenas observar em silencio o mundo girando à minha volta em seu curso natural sem deixar que os acontecimentos afetem meu estado emocional ou psicológico ou mesmo alterem o compasso ritmado do meu coração. Olhar com olhos de cego, além do que posso enxergar e entender um pouquinho mais a alma das pessoas que lutam e relutam para sustentar opiniões e atitudes que jamais as levarão a algum lugar, além da própria regressão íntima e soberba de uma moralidade fantasiosa e inexistente, apenas para sustentar o ego da postura e finalmente dizer amém. Ouvir o som do silencio na voz dos anjos, que em lamentos e lágrimas orquestram a mais linda sinfonia de paz sobre as criaturas regentes da guerra. Sentir no toque do vento as vibrações do universo como plumas de orações caindo do céu e enchendo nossas almas de amor, para nunca manifestarmos a razão de estar só. Aguçar meu paladar e saborear o mais fino e puro gosto da fé que alimenta meu corpo de virtudes e verdades e supera todas as injúrias que se espalham pelos campos. Inspirar-me de vida para minha alma, tornando inexistente a roupagem que me veste e me limita o entendimento de que Deus me fizeste também um Deus. Hoje é um daqueles dias em que gostaria de deixar a vida acontecer eternamente...  

quarta-feira, 16 de abril de 2014

VIVENDO A VIDA


Estava eu no ponto do ônibus no final da tarde, esperando para retomar meu caminho de casa, quando comecei a reparar nas pessoas. Haviam cerca de umas cinquenta pessoas no ponto onde circulam em média quinze linhas para os mais variados destinos. Por se tratar de fim de tarde, a maioria das pessoas eram adolescentes que saíam da escola. Até aí, nenhum problema. Eram vários pequenos grupos e um ou outro se isolava a espera do ônibus. Todos em clima de festa, brincavam e sorriam demonstrando alegria e descontração que chegavam a contagiar as pessoas mais velhas que também aguardavam no ponto. Isso é legal e faz a gente recordar o tempo em que também vivíamos nossos mundos descompromissados. Era uma energia gostosa que pairava no ar. Tentei prestar atenção no que conversavam entre si, sem sucesso. Todos falavam ao mesmo tempo e os assuntos eram os mais diversos. Por um momento me esqueci do mundo real em que vivemos, onde a pressa, a violência, a falta de respeito e a intolerância tomam conta. Fiquei completamente surpreso com a mudança de comportamento daqueles jovens. Todos pareciam felizes e sinceros aquela hora enquanto aguardavam pelo ônibus sem que se percebesse qualquer impaciência, mesmo com o atraso de alguns dos coletivos. Fiquei imaginando o que realmente acontece com o emocional desses garotos que vão do bem para o mal numa fração de segundos de uma forma tão radical e inacreditável, difícil de acompanhar ou mesmo definir uma causa única e coerente para tamanha mudança. De uma coisa eu tive certeza naquela hora: Não existe ninguém que seja completamente ruim, apenas momentos de desequilíbrio. Uma questão de estado emocional debilitado pela falta de motivação, educação, respeito e, principalmente, confiança.

domingo, 13 de abril de 2014

Teste sua criatividade como autor e continue a história



     Laura acabava de chegar em casa, depois de passar divertidas horas junto com amigos em uma balada, após o trabalho. Já passava das três horas da manhã quando abriu sorrateiramente a porta e entrou. Ainda estava bêbada e sentia as pernas vacilarem a cada passo. Apesar de morar sozinha, toda cautela tinha uma explicação: não queria dar a chance de os vizinhos terem o que falar no dia seguinte. Acendeu a luz e caminhou cambaleante pela sala, deixando os sapatos e roupas pelo caminho em direção à cozinha. Estava com fome e precisava preparar alguma coisa para comer antes de dormir. O quarto ficava no segundo piso e as luzes no alto da escada permaneciam apagadas. Retirou alguns ingredientes da geladeira, colocando-os sobre a mesa, juntamente com uma caixinha de suco pronto. Laura quase não conseguia dominar seu corpo cambaleante e a todo momento se escorava para não cair. Estava só de calcinha, mas isso não parecia incomodá-la, já que se sentia completamente à vontade, a ponto de resmungar palavras desconexas, achando graça de si mesma pelo estado de embriaguez em que se encontrava.
     _ Que noite, que noite... _ Repetiu para si mesma sorrindo enquanto lanchava. Levantou-se, deixando tudo espalhado sobre a mesa da cozinha e caminhou em direção à escada que dava acesso ao quarto, quando de repente, ouviu um ruído abafado vindo do piso superior. Cambaleante se encolheu a um canto e ( J.R.C. - Santa Catarina) resmungou consigo mesma pela gafe que acabava de cometer. Correu sorrateiramente até as roupas espalhadas pelo chão, vestindo-as de forma afobada e espalhafatosa. Tinha esquecido por completo da presença do pai que veio passar uns dias em sua casa. Tão logo conseguiu enfiar um dos pés no sapato, olhou para o alto da escada e lá estava ele sorrindo divertido com o desespero da filha.
     _ Oi, pai... tudo bem? _ Gaguejou ela pega de surpresa.
     _ Comigo sim. _ Respondeu sem deixar de sorrir.
     _ Então... como foi seu dia? _ Insistiu ela sem saber o que dizer.
     _ Bem.
     _ Então...
     _ Hei filha, não precisa ficar sem graça. Está na sua casa e não me deve explicação de nada, ta bem?
     _ Obrigada, pai.
     _ Mas a blusa está do lado avesso. _ Observou ele com ironia.
          Laura subiu as escadas correndo, indo direto para o quarto sem nem mesmo se despedir do pai que ficou olhando-a sorrindo. O homem colocou ordem na cozinha e voltou para o quarto de hóspede onde estava instalado. Empresário, bem sucedido, com pouco mais de 50 anos, Walmir morava numa pequena cidade do interior com a família e, vez por outra, ia até a capital para resolver alguns negócios de investimentos na área de pedras preciosas e jóias. Com várias lojas e representantes espalhados por todo o estado, o empresário levava uma vida tranquila numa pacata cidade com pouco mais de dez mil habitantes, que o conheciam e o respeitavam pelo seu caráter invejável e o modo simples com que vivia. Laura era a mais velha de três irmãos, sendo o caçula adotado pela família com muitos problemas de aceitação. Assim que se formou em administração, a garota preferiu se afastar e buscar novos ares longe das asas dos pais. Conquistou sua liberdade graças a sua persistência e o respeito da família em considerar suas decisões e o livre direito de escolha para com os atos e consequências de sua vida. Nunca havia se casado e preferia não se envolver com ninguém por quem não se sentisse realmente apaixonada. Seus relacionamentos eram passageiros e isso lhe bastava para não correr o risco de se iludir ou mesmo criar qualquer expectativa que pudesse tirar-lhe a liberdade de viver à sua maneira. Havia escolhido um pequeno e modesto apartamento em um bairro da periferia, já que não queria contar com a ajuda financeira dos pais para se manter. Trabalhava como secretária em uma loja de conveniência e ganhava o suficiente para pagar suas contas e vez por outra, sair com os amigos.
           Naquela manhã, porém, a garota teria uma nova experiencia que a marcaria para o resto da vida. Poucas horas depois de acordar, ela e o pai se preparavam para almoçar, quando perceberam um alvoroço no prédio. Sem saber do que se tratava, foram até a porta e imediatamente rendidos por três jovens armados, que faziam um arrastão no mesmo andar. Empurrados para dentro, foram obrigados a se deitarem no chão da sala, enquanto os ladrões vasculhavam todo o apartamento. 
                

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Destino


Caminhamos incansavelmente em nossa jornada tentando chegar em algum lugar do qual nem mesmo sabemos onde fica. Seguimos adiante, de cabeça erguida e marcha contínua, decididos a alcançar nosso destino imaginário, certo de que ele estará lá. Cruzamos mares e desertos, montes e abismos com os olhos fincados no horizonte, sem que nada ou ninguém nos faça desviar nosso olhar de Lince. O coração marca o ritmo como um tambor que retumba em nossa cabeça. E lá vamos nós, como um soldado solitário que leva consigo apenas o pensamento como arma. Palavras, olhares, sorrisos e pessoas passam por nós sem que nos demos ao luxo de parar, pois precisamos seguir adiante sem perda de tempo. Afinal, o tempo é precioso e não podemos perdê-lo por algo tão insignificante. Estamos em marcha para alcançar os nossos objetivos na vida, isso sim é importante. Temos que chegar lá com nossas próprias pernas e os nossos próprios méritos. Percebemos que estamos avançando, quando deparamos com velhos rostos conhecidos que agora não nos sorri mais, não nos olha mais nos olhos e não nos dirige mais qualquer palavra. O silencio interrompe nossa caminhada e não sabemos mais pra onde ir. Nosso coração bate fraco e nossos pensamentos se tornam confusos, e é aí que percebemos que por mais que continuemos, jamais iremos chegar a algum lugar. Todos esses anos em marcha nos trouxe para a beira do abismo e não há como voltar e menos ainda como seguir adiante. E é aí que descobrimos que o lugar tão sonhado é feito de pessoas que nos sorriem, nos olha com carinho e nos diz coisas que fazem o nosso coração bater mais forte.    

segunda-feira, 7 de abril de 2014

 

"A concretização de um sonho é o início do trabalho".



Produtor ou anarquista?


                         Imagine o planeta terra daqui a 200 anos. Difícil, né? Se olharmos para trás e tentarmos traçar um perfil do futuro com base nos acontecimentos, talvez possamos até mesmo ter uma ideia de como será, porém, nas últimas décadas vimos perdendo a cada dia os valores morais e éticos que limitam os direitos e o respeito ao próximo e passamos a dar prioridade ao desenvolvimento tecnológico que avança de forma assustadora, superando todas as expectativas e até mesmo a capacidade da grande maioria em acompanhar tanta informação derramada por segundo. Começamos a nos robotizar e a cometer atrocidades sem limites e, o pior, sem qualquer arrependimento ou preocupação com as opiniões e direitos alheios. Banalizamos a vida. A justiça se enfraquece gradativamente e perde o controle no cumprimento das leis que regem cada país, tornando toda a sociedade refém da própria sorte para tentar sobreviver. Quem poderá intervir para restaurar o controle sobre a população de cada país? 
                         Fico imaginando a ONU intervindo e estipulando um prazo de X anos para que as nações retomem o controle perdido ou, caso contrário, o país é confiscado. O uso inevitável da força bruta tornar-se-á necessário para a retomada da paz e da ordem, ou seja, um verdadeiro caos social. Em 200 anos, teremos um planeta regido por um presidente por continente, os países passarão a ser governados como estados, os estados divididos em regiões sob o regime de prefeituras, as cidades em sub-regiões e os bairros desaparecerão. Os cidadãos perderão nomes e serão identificados através de chips implantado no cérebro, tornando-se meros números cadastrados para "produção" sem direito à liberdade de escolha ou caçados e eliminados como inimigos da sociedade e anarquistas.          

quinta-feira, 3 de abril de 2014


Depende de nós




Quando a vontade de um determinado acontecimento chega, o coração bate mais forte. O tempo se estende por uma eternidade e a ansiedade toma conta de cada célula do corpo. O sonho antes tranquilo se torna agitado nos poucos momentos em que conseguimos dormir. E o pior, não há nada que possamos fazer a não ser esperar. Imaginamos o grande momento do êxtase, porém não temos a mínima ideia de como será, de como iremos reagir ou mesmo se iremos reagir. Pode ser que explodamos numa alegria súbita e incontrolável ou apenas fiquemos paralisados no tempo. Não importa, pois a vida nos presenteia a cada segundo e não nos cobra absolutamente nada por cada dádiva. Por certo que somos merecedores por sonhar, acreditar e esperar com confiança, uma vez que nossa persistência é guerreira e não permitiu que este acontecimento do qual fomos presenteado não fosse para o cemitério dos sonhos. 
A vontade vem do pensamento que se manifesta do sonho e todo o universo conspira em nosso favor. O pensamento é o maior poder que nos une ao Criador. "Pedi e receberei".    

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Música com arte

Paulinho Ferreira.  

Se as cordas de um violão nos levam a outras dimensões, é porque somos tão sensíveis quanto as vibrações e energias que emanam dos pensamentos do tocador, formando um único foco transcendente no universo. 

terça-feira, 1 de abril de 2014

LIVRO - O último discípulo de Tawan


Que razões podem levar uma pessoa a mudar seu comportamento repentinamente e se tornar um completo estranho para sua melhor amiga? Suzana não conseguia entender o que estava acontecendo com Rafael, mas tinha certeza de que ele não era mais o mesmo homem que conhecera. Suas metas e ideias já não eram as mesmas. Uma desconhecida seita religiosa do interior do Amazonas havia transformado radicalmente a vida do jornalista Rafael Scorazzi, que passou a viver de forma misteriosa e imprevisível. O que ele não contava, era que a amiga começasse uma investigação por conta própria e acabasse descobrindo toda a verdade que o envolvia. Para ele, restava apenas uma saída. Morrer para viver.

https://www.clubedeautores.com.br/book/161655--O_Ultimo_discipulo_de_Tawan