segunda-feira, 31 de março de 2014

1º de Abril


Antigamente, as pessoas se cercavam de brincadeiras neste dia, apenas por diversão. Era uma data em que todos nós passávamos o dia "preocupados" em não cair nas pegadinhas dos amigos. Na escola, no trabalho, em casa e na rua sempre aparecia um engraçadinho para se divertir às nossas custas. Alguns mais distraídos se esqueciam da data e acabavam caindo em uma ou outra mentirinha criada por algum amigo. Eram tempos bons e menos violentos, em que as pessoas criavam situações com o simples intuito de se divertir pregando alguma peça no outro, sem que isso, em hipótese alguma prejudicasse a outra pessoa. Hoje, porém, tudo mudou. A data quase já não é lembrada como o dia da mentira e as pessoas, na sua maioria não se permitem emocionalmente e psicologicamente a aceitar brincadeiras, quaisquer que sejam elas. Apesar de quase sempre se mostrarem extrovertidas, o "seu" mundo se mantém fechado para quaisquer coisa além de sua "cultura pobre" e sua rotina informatizada. Que pena!    

CURIOSIDADE

"O que você faria, se em uma visita à casa da sua mãe ou outro parente qualquer, que mora no mesmo lugar a mais de trinta anos e que você o visita com muita frequência, simplesmente se transformasse num mistério sem qualquer explicação? Você chega no endereço familiar e toca a campainha: (ding-dong). Assim que a porta se abre, aparece alguém que você nunca viu antes. Surpreso, você pergunta timidamente pelo tal parente. A pessoa te olha meio de lado e, desconfiada diz que não conhece tal pessoa e não existe ninguém ali além dele e sua família. À princípio, você pensa ser algum tipo de brincadeira, mas acaba descobrindo que o desconhecido está falando sério e ainda completa: Moro aqui desde que nasci e se quiser pode perguntar para qualquer vizinho, todos me conhecem.
E então?
Pois bem, foi com um pensamento assim que veio a inspiração para escrever "O último discípulo de Tawan".

OPINIÃO

"Quando acordei, abri os olhos e sorri. O novo dia desfilava à minha frente com suas milhares de oportunidades de conquistas. Por um momento respirei fundo e estiquei os braços pronto para ir à luta, tomando posse de tudo o que era meu por direito. Porém, numa fração de segundo, percebi que nada era realmente meu, até que o fizesse por merecer. Precisava, antes de tudo, derrotar meus medos e anseios e tudo quanto ainda estava pendente do dia anterior, para somente depois, abraçar o que a vida me oferece desde sempre."